Arílson de Paula Nunes, o ex-atacante Paulo Nunes conhecido por muitos como o Diabo Loiro, nasceu em Pontalina, Goiás, em 30 de outubro de 1971. Começou a carreira nas categorias de base do Flamengo, onde permaneceu de 1991 a 1994.
Na seqüência, passou por Grêmio, Benfica, Palmeiras, Grêmio, Corinthians, Gama, Al Nasser, da Arábia Saudita, Seleção Brasileira e Mogi Mirim. Após parar com a bola, voltou para Goiás, onde abriu uma escolinha de futebol em Goiânia e passou a empresariar jogadores.
Títulos não faltaram na contabilidade do jogador. Foi campeão da Copa do Brasil em 1997 e 1998, do Campeonato Carioca em 1991, do Campeonato Brasileiro em 1992 e 1996, do Campeonato Gaúcho em 1995 e 1999, da Taça Libertadores em 1995 e 1999, da Recopa em 1996, da Copa América (pela Seleção Brasileira) em 1997, da Copa Mercosul em 1998, e do Campeonato Paulista em 2001.
Segundo o Almanaque do Flamengo, de Roberto Assaf e Clóvis Martins, fez 149 jogos pelo Mengão com 73 vitórias, 40 empates, 36 derrotas e 31 gols.
De acordo com o Almanaque do Palmeiras de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti, fez 133 jogos pelo clube com 73 vitórias, 30 empates, 30 derrotas e 60 gols marcados.
Pelo Corinthians, segundo o Almanaque do Corinthians de Celso Unzelte, fez 25 jogos com 16 vitórias, quatro empates, cinco derrotas e quatro gols marcados. Pela Seleção Brasileira foram duas atuações, com uma vitória e um empate.
Em 1997, um desacreditado Brasil venceu a Copa América da Bolívia após bater os donos da casa por 3 a 1 na final. A conquista ficou marcada por dois motivos: foi a primeira vez que a seleção brasileira venceu a competição sul-americana fora de casa e lá surgiu a tão famoso “vocês vão ter que me engolir” do técnico Zagallo, respondendo às críticas da imprensa brasileira. Da esquerda para a direita, na fila de cima: Dunga, Mauro Silva, Carlos Germano, Denílson, o preparador físico José Carlos Prima, Romário, Edmundo, Márcio Santos, Roberto Carlos, Zé Roberto, Taffarel e Paulo Nunes. Segunda fila: integrante da comissão técnica, Cafu, outro integrante da comissão técnica, o médico Lídio Toledo, o “fininho” Ronaldo, o bigodudo Américo Faria, Zagallo, Ricardo Teixeira (então presidente da CBF), três integrantes da comissão técnica, César Sampaio (só com a cabeça aparecendo), integrante da comissão técnica, Célio Silva e outros dois integrantes da comissão técnica. Na fileira de baixo, temos: um integrante da comissão técnica, Leonardo (atrás do troféu mais alto), Djalminha, integrante da comissão técnica, Giovanni, Gonçalves, Aldair e Flávio Conceição.
Paulo Nunes confraterniza com amigos em sua casa em Pontalina, interior de Goiás.
Paulo Nunes também gosta de jogar boa conversa fiada com os amigos
Seleção Brasileira de Showbol, em 2007. Em pé, da esquerda para a direita: o irmão mais velho do Paulo "Morsa" Martins, Ricardo Rocha, Ronaldo, Válber, Alexandre Torres, Júnior Baiano, Márcio Santos, Zetti e Paulo Sérgio. Agachados: Müller, Paulo Nunes, Careca, Dunga, Bebeto, Djalminha, César Sampaio e o empresário Todé. Desses, apenas Alexandre Torres e Bebeto "Nhe-nhe-nhén" não passaram pelo trio de ferro Corinthians, São Paulo e Palmeiras.
Assista aos gols de GUARANI 1x3 FLAMENGO (Gaúcho, Paulo Nunes e Zinho) - Campeonato Brasileiro 1992